quarta-feira, 22 de junho de 2011



(C)

O lado mais sujo pode ser alcançado em menos de um mês. Há algum tempo disseram-me que o lado ruim e o lado bom são duas forças que oscilam em nossos corações, esse alguém fui eu em noites antigas. Esse alguém era vitima de comportamentos cada vez mais perturbadores.

Em meio a essa tenda de loucura estendida, existiam outras coisas que não seriam calculadas e teria o nome: Atraso de caráter.

Algo que teria um preço maior e mais eficaz que o mal? O retorno dele a corroer a alma triste e sentenciada a conviver com a ausência que deveras havia se transmutado há dias passados, em saudade.

Exclua a idéia de pensamentos luxuriosos... Mesmo se a distancia se transformar em lençol freático... Dê chance para o pouco bem dedicado, para uma ou duas lembranças boas porque desta forma a alma não se inundará em rios de rancores adormecidos.

Essa é à hora em que o silencio me destroça, esse é o único motivo pelo qual me desespero: quando saio da linha da razão e me comporto como um lixo.

O mesmo que um dia protegeu a razão, se desfez dentro da sua própria consciência e diferiu golpes rasos contra corações abertos. Esse sou eu, num momento que facilmente poderia ter sido calculado, convicto de que foi injusto. Silenciosamente culpado diante da sensação de perda.

(Eis que surgem imagens da estrada com neblina...)


B. Muniz

quinta-feira, 16 de junho de 2011


Fora de bares e cadeiras repletas

Sentado

Solidão desmedida

Que mero individualismo!

Não, não é individualismo

É cabeça longe de lugares onde eles bebem e comemoram.


As outras meninas não carregam o peso de uma vida suja

Alem da sua própria estupidez.


Eu olho em volta e vejo que outros já não circulam

São outros e não, AQUELES.


Me pego ouvindo uma música do disco branco de Roberto Carlos

São as lembranças mais sujas que tenho.

Eu alcancei os piores momentos da vida

Foram anos de solidão e então: eis que surge a força.


O triunfo é ser visto dentro das ilusões

Porque eles pensam que eu existo e isso não é verdade

Sou o sono pesado de uma viagem em andamento

O meu melhor momento é ‘’estar’’

Eu sou um rio e existo passando.

segunda-feira, 13 de junho de 2011



Mulatu Astatke (também escrito Astatqé) é um compositor nascido na Etiópia, em 1943, considerado o pai do Ethio-jazz. Musicalmente talhado em sua juventude na Inglaterra e nos EUA, onde aprendeu a tocar piano, percussão e clarinete, seu retorno à sua terra natal no final da [década de 1960] o leva a uma carreira sólida. Sua música é única, pontuada por cool jazz, salsa, funk e uma sonoridade que remete a toques árabes e indianos...

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mulatu_Astatke

Ludovica

Me apaixonei por ela no tempo em que vendia DVD por aí...

Ela gostava de cantarolar as músicas pra ver se eu sabia o nome ou se, por algum-a-caso... Talvez se tornasse mais fácil para mim, receber a informação.

Engraçado era que sempre dava um jeito e ficava em casa a imaginar para que tanta ânsia na busca, talvez ela fosse uma mulher solitária. Bonita ela era.

Chamava-se ‘’Ludovica’’ e sempre dava um jeitinho de se esbarrar em mim.

Depois de passado o MSN, marcamos um rolê numa praia...

(o adeus)

Ludovica era bonita. Falou-me que dançava numa boate, foi aí que decifrei aquela ânsia por músicas oitentista. Quando nos abraçávamos as coisas pareciam fluir, os peitos eram perfeitos... Mas aquele pau... Ludovico tinha uma enorme pica e o adeus foi inevitável.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

TALK TALK MONTREUX 1986 (MUITO FODA!)