terça-feira, 30 de junho de 2009



Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio…


Eu vi um sorriso morto,
Nos lábios mortos de uma coisa viva.

Preciso encontrar o controle
Já não sei onde posso chegar
Se dias já não são mais dias
E noites não me fazem esperar.

Contra capa do meu escuro
Lástima do mar caminho
Submerso com o tamanho frio
Entidades que afogo até o abandono.

Eu vi um sorriso morto numa foto
E eu queria morrer neste momento.


(Á Ian Curtis)


terça-feira, 16 de junho de 2009



the farewell of fire


A sua alegria me cedou tarde em finais de tardes

Assim como a sombra que rasteja como um escravo.

Lamento por ter conhecido vocês

Lamento por terem me conhecido

Iludido, estúpido, coerente

Lado a lado com malditos

Cretinos como eu, pessoas fodas demais.



Dos rostos mais puros aos mais tardios

Sentindo febre nos piores dias

Agonizante tema da maravilhosa vida

A tragédia escrita sempre foi vivida.

A vida é um laço pavoroso

Um lastimável tiro de cocaína

Um paraíso desejante

Um sabor de sangue e fraqueza.



Sentir dor está sendo raro como discos velhos

A não ser a dor que provoco quando tenso

Penso em decair, mas nunca!

Nuca serei um filho da puta.

Meu viver é hippie

E estou cansado

De vida em vida, saltando as poças

Daqui pra frente:

O norte me pertence!!