segunda-feira, 30 de julho de 2012


 
جوزتيأناو ن

A tua presença vaga
Volta e meia me ataca,
Ronda minha vida e acelera esse coração bandido.

O beijo quente
As mãos rápidas e famintas
A língua...

O passado não existe quando você é a lembrança
E quando é presença,
Até em público eu tiraria a roupa.

Que venha a explosão
Que seja constante
E que jorre longa, a minha chuva no teu universo.




quarta-feira, 18 de julho de 2012

 

O vazio te preenche e tu não o envolve num abraço
e mesmo que tentes
ele te desprezará.

cada amor que te lançou na lama,
exibiu o teu coração em praça pública.

cada feto entrelaçado em cordas
os mesmos que boiaram mortos nos canais da tua cidade,
estão sorrindo no inferno que acorda com a remela dos teus olhos.

cada esquina onde os teus pés irão pisar
trará a angustia do existir que te sufoca

e mesmo que tu o envolva num abraço
a faca fria dos dias, fará real
a visão do seu sangue coagulado no chão sujo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012






Meninas artificiais
Como suco de pacote
Embalado para presente.

O bar é uma farmácia moral
O túnel do ilusório onde as horas passam
Reverte-se o oco
E põe-se a vida oca a transbordar.

Diante da falta de assunto,
Ergo copos de vinho
Retruco aos presentes:
pela manhã, eu sempre optei por cama.