sábado, 31 de maio de 2014




Andar por andar

A sombra da cidade noite
Ruas molhadas com o refletir das poças.


O caminhante noturno,
De olhar vago,
Reflete.


Na ausência de um drink
Acende um cigarro,
Rua molhada
Todos os passos são cautelosos.


Em meio a um certo ar solitário
Algumas canções da Legião
Lembranças e cataclismo.


Andar, chegar onde não se sabe
Que seja um bar
Um trago e um gole
Medidas boemias enraizadas.


O caminhante noturno nunca sabe
Velho abraços, perfumes femininos
Crises existenciais,
Notívago tradutor dessa nostalgia veemente.

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