quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Essa tragédia descrita em pergaminhos

Esse destroço consignado na porta da alma

Eleva em luzes, senhor do silêncio

E acolhe o pranto dos náufragos.


Degenerando o regenerado

Descrevendo o passo do descrente

Lamentando por bocas que te obedecem

E sendo, por direito, o meu olhar atravessado.


Eu não quero saber de nada

Foda-se!

Você e sua personalidade

Seus problemas não são os meus

Eu. Sou. O meu problema.


Lua virada por toda a estrada

Minha estadia é feita de não submeter-me a hostis

O crespo e sedoso encaixe desses olhos

Ceda-me de fluidos que roubas na falta de roupas.



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