Outra hora
Depois que acendes o teu cigarro, tu apagas as aflições e
silencia.
Depois do banho me preparo como se fosse mais uma vez ao teu
encontro, levo o pente aos cabelos diante do espelho, tiro as marcas indesejáveis
do rosto e mais uma vez...
Volto o pensamento pros teus olhos e me distancio sentado na
cama.
O tênis e o asfalto noturno. Quem disse que à noite o
caminho muda?
Confesso que vivi por um tempo, escravo desse teu
sorriso. Era ele quem me recebia
naquelas velhas noites, de mãos dadas e um olhar saudável, não a coisa doente e
triste do convívio forçado.
Lua. Beijos. VODKA.
Tua boca onde quer que esteja.
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