domingo, 12 de agosto de 2012





Outra hora

Depois que acendes o teu cigarro, tu apagas as aflições e silencia.
Depois do banho me preparo como se fosse mais uma vez ao teu encontro, levo o pente aos cabelos diante do espelho, tiro as marcas indesejáveis do rosto e mais uma vez...

Volto o pensamento pros teus olhos e me distancio sentado na cama.

O tênis e o asfalto noturno. Quem disse que à noite o caminho muda?
Confesso que vivi por um tempo, escravo desse teu sorriso.  Era ele quem me recebia naquelas velhas noites, de mãos dadas e um olhar saudável, não a coisa doente e triste do convívio forçado.
Lua. Beijos. VODKA.

Tua boca onde quer que esteja.

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