segunda-feira, 14 de março de 2011




*NOSSAS VIDAS


De onde viemos, deixamos de ser parte de uma mãe para sermos ‘’um’’.
Passando: É o que todos fazem. Seja feio ou bonito, rico... Pobre... Todos exageradamente adaptados á vida do ‘’quem é quem’’.
(Fase de deslocamento de origem)


Ao chegar ao fim, é de impressionar a solidão do ser individual, como se a realidade do corpo e da vida na terra seja ainda, muito pouco.

Se morremos: É sinal de que cada momento deva ser ‘’desprezado’’ em magnitude do que o porvir oculta.

Quando se analisa o passado de quem morreu estando vivo, a única fragilidade que nos une a ele são nossas lembranças.
Lembranças que talvez também morram um dia, por que o cérebro é algo perecível e não suporta o peso dos dias, trabalha com escombros de imagens que se misturam e se auto-deletam.

*leia ''Cidadezinha qualquer'' de Carlos Drummond de Andrade

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