quarta-feira, 8 de dezembro de 2010



Retornando á outros olhos



Aquelas tardes quentes em que você ia me visitar e chegava lá em casa doida de sede, correndo pra geladeira e depois pro banheiro.

Eu não tinha a mínima noção de que isso estaria comigo ainda hoje. Era incrível aquela realidade transitória, você tinha fogo nos olhos, fogo no corpo...

Agente mal se encostava e você já ficava nua, aqueles seios gostosos e a alta tenção que emergia das tuas expressões de excitação intensa.

O sol rachava a cidade e você implorando pela penetração imediata, mas eu ainda queria sentir o gosto, o gosto salgado de uma coisa que se desfazia na minha língua e eu já não suportava, e comia, e me escondia lá dentro ’’sem deixar espaço’’.

Era muito bom olhar o pau entrar e sair e percebia que você também curtia muito; os seus gemidos eram gemidos do vácuo, eles saiam e controlavam a intensidade do sexo...
Quando você cavalgava em mim e mexia de forma ritmica, eu liberava as portas do espírito e gozava debaixo do verão super aquecido e permanecíamos abraçados encharcando o sofá, o colchão, o tapete e todos os becos e locais indevido onde agente fodia sem escrúpulos.

Um comentário:

- lemonah - disse...

"Eu não tinha a mínima noção de que isso estaria comigo ainda hoje. Era incrível aquela realidade transitória, você tinha fogo nos olhos, fogo no corpo..."