sexta-feira, 14 de agosto de 2009





Manhã de sol


Morrer aos poucos
Desprezar tudo que nos é oferecido
Pois nada disso é um recomeço
Nada será reconhecido.

Morrer sem medo
Das desesperanças retraídas
Das intolerâncias da vida
Da sua traição sempre rasa.

Morrer na praia,
Morrer de fome,
Morrer de tédio;
Chamando pelo interfone.

Manhã ou noite
Sorrindo ou não.
Parece que eu não sei quem é você
E do desprezo que nos é oferecido.

B. Muniz

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