O dono da flor
Leve caminhar,
O de quem apenas segue
Do riso que deixas o passado das fotografias
Para um presente nostálgico
Como o mármore que mantém suas gravuras de dias solenes.
Aqueles velhos olhos descobriram uma possibilidade
Ser árvore apenas.
Florescer enquanto for feliz a primavera
E nas passagens dos finais de tarde...
Manter-se viva entre os quintais e o alvorecer.
Vejo o passado como a imagem de pássaros
Pássaros tardios do quase cinza céu
Desbravando com vôos planos
(O pleno) rotulo que ganha à forma de saudade.
Vejo o regresso nos seus olhos de hoje
Nos pequeninos olhos que serão só uma aparição
De um vulto no escuro á um pulo nos anos perdidos.
Um comentário:
Grande! Grande! Fabuloso!
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