“Smiths’’ por algum motivo
De copo em copo acaba-se a noite
Smiths, o som de um quarto fechado.
Alguém que não vi
O prazer de não ter prazer algum.
Passos na casa apagada,
A água fria do chuveiro
O rosto de uma garota morta
Viva, num canto feio da memória.
Faço sexo com o desejo triste da solidão
Como uma maquina
Uma peça no lugar errado.
Estou ouvindo smiths.
Sim, estou sozinho
Smiths por alguém que não vi
Smiths por algum motivo.
Eu não imagino o que você pensa
Não tenho tanta certeza
Se te beijo ou estupro.
Víbora,
Lamentações,
Sua esclerose múltipla.
smiths sem alguém
Sem tua boca molhada,
Sem cigarro depois do sexo;
smiths e Paulo leminsky:
“na noite enorme
-tudo dorme
Menos teu nome. ’’ (Bruno Muniz)
(assista ao video how soon is now)
Nenhum comentário:
Postar um comentário