Essa tragédia descrita em pergaminhos
Esse destroço consignado na porta da alma
Eleva em luzes, senhor do silêncio
E acolhe o pranto dos náufragos.
Degenerando o regenerado
Descrevendo o passo do descrente
Lamentando por bocas que te obedecem
E sendo, por direito, o meu olhar atravessado.
Eu não quero saber de nada
Foda-se!
Você e sua personalidade
Seus problemas não são os meus
Eu. Sou. O meu problema.
Lua virada por toda a estrada
Minha estadia é feita de não submeter-me a hostis
O crespo e sedoso encaixe desses olhos
Ceda-me de fluidos que roubas na falta de roupas.
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