Aprendi com o oculto, que teoria e prática devem seguir na corda bamba, em equilibrium.
O homem precisa de espaço, ele habita o nada, faz parte de coisa alguma; entorpecido pela limitação, no invólucro da manta sobre os olhos, lentamente desata. Desata uma visão silenciosa.
É natural sofrer. É natural temer os dias. Com a carga diária e revelações e entendimento diante das pessoas que se encontram vagando com a visão que se assemelha á uma fresta.
Fácil, certamente não é, nem será. Porque, o fácil e o certamente dependerão daquilo que o fez.
Conviver entre os irmãos tem sido cansativo, tenho uma atenção especial voltada para as minhas falhas de trajeto, e percebo que alguns não se encontram na mesma linha de raciocínio, encontrei no tempo uma resposta intuitiva de que a solidão trará bons frutos.
O silêncio ameniza o grito intimo. O olhar vago, o riso leve, a nostalgia, são sinais do tempo e de resposta, houve uma viagem, houveram temspestades, todavia, a sensação expansiva de felicidade, brotam de forma discreta em campo seguro, longe dos olhos e do maquinário frio que não há de tingir a minha face.
Em quantos momentos nos deparamos com situações novas, em que apenas olhamos em volta. Isso é o tempo agindo e esse agir deve ser expansivo, se houver medo, certamante o funcionamento não se torna objetivo e o músculo se contrairá no stress.
A velhice, o final da vida, é uma apresentação explicita para a reflexão existencial, e também, para que possamos dar inicio, talvez um puco tardio, ao laço ilusório dos anos, afastando-se sem uma apreensão humana de desespero.
Do ativo ao lento, com a face voltada para a luz que não se apaga, seguiremos em dias difíceis, viajantes do tempo, pequenos e desesperados.